1. ESVAZIANDO-SE DE Si MESMO
Somos como vasos e há vaso de todo tipo. A pessoa que ainda está cheia de si mesmo, isto é do seu ego, da vontade própria, de projetos pessoais, independentes de Deus, de orgulho, de vaidade, de ira, de tristeza, de angústia, de críticas, malediscência, murmuração, tem o seu vaso como os que se seguem:
*vaso quebrado – cheio de angústia (Sl 31.12). Vaso rachado ou quebrado não se enche de azeite. O azeite representa a Presença do Espírito.
* vaso da ira (Rm 9.22). A ira não expressa amor, mas revolta, rebeldia e ódio. A ira é obra da carne.
* vaso em que ninguém tem prazer (Os 7; 8.8). São os vasos cheios de rebeldia, soberba, língua violenta mentira, adultério, engano, distantes de Deus. Ser vazio de si mesmo requer negar a si mesmo, tomando sobre seu ombro a sua cruz e seguir a Jesus Cristo sob a Sua Direção. A pessoa que verdadeiramente é vazia de si mesma:
* Não tem mais a vontade própria predominante, mas a Vontade Soberana de Deus é a prioridade absoluta em seu coração. Continua, como outra pessoa qualquer a ter sonhos, desejos e vontade, porém, como depende do Espírito Santo, submete-os ao Senhorio de Jesus Cristo.
*Está apta a declarar: “É importante que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30) e “Já estou crucificado com Cristo e não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Logo pela manhã, ao ter comunhão com Deus, precisamos nos esvaziar de nós mesmos, orando: “Senhor, eu me esvazio diante de Ti. Eu confesso que tenho estado cheio de orgulho, vaidade, vontade própria predominante, críticas, malediscências, ira, contendas, angústias, murmuração. Perdoa-me, Senhor, por não ter deixado lugar para me encheres do Teu Santo Espírito. Eu me abro para ser e fazer conforme a tua Vontade. AMÉM”.